“Evoluir é o grande objetivo de disputar torneios locais. Consta no meu plano de carreira disputar torneios, com premiações em dinheiro, por todo o país para ganhar experiência como tenista. E também para conquistar os prêmios e juntar o dinheiro necessário para pagar as viagens para os torneios internacionais.”, explica o campeão, Laelson Rodrigues, que faturou o prêmio de R$ 1.500,00.
Laelson Rodrigues, de atuais 21 anos, nascido em Ribeirão Preto-SP, começou como boleiro de tenistas, aos 10 anos, num clube da cidade dele, época em que ainda sonhava ser jogador de futebol, mas, com o passar do tempo, encantou-se pelo tênis, seu ecossistema e as oportunidades e se manteve na modalidade. E hoje empenha-se na construção da carreira como tenista profissional.
“Disputei meus primeiros torneios internacionais em 2015. Foram ITFs Juniors promovidos em Quito, no Equador, e em Bogotá e em Cáli, na Colômbia. Depois disputei meus primeiros torneios internacionais de nível profissional em 2017, quando estava no meu último ano de infanto-juvenil, e joguei duas vezes na Turquia. De lá pra cá, disputo torneios de nível Future.”, conta Rodrigues.
Na Copa Cuiabá Tênis Clube, na final da 1ª Classe Pro, nesse último domingo, Laelson Rodrigues venceu Richard Gama de virada após perder o primeiro set, tendo ficado o placar em dois sets a um e parciais de 4/6, 7/5 e 4/0. E, segundo os atletas, o condicionamento físico foi um dos principais fatores determinantes para o resultado final. No 3º set, prevaleceu aquele em melhores condições.
“Comecei a ter câimbras no 2º game do 3º set. Daí lembrei que foram 24 horas de viagem de ônibus para checar no torneio e, por isso, não poderia deixar a câimbra me vencer. Então decidi arriscar, me jogar na partida e apostar no meu físico. Gosto muito de apostar no físico. Um momento desse é como se fosse um orgasmo pra mim. Meu melhor tipo de aposta é a questão física.”, diz Rodrigues.
Richard Gama, de atuais 18 anos, nascido em Cuiabá-MT, começou a praticar tênis, aos cinco anos, por intermédio do pai, que é professor de tênis, e depois, aos 13 anos, foi treinar profissionalmente no Instituto do Tênis, em São Paulo-SP, onde permaneceu por cinco anos (até os 18 anos). E, agora em Cuiabá, continua em busca de oportunidades para treinar e competir como profissional.
“Entrei em quadra ciente de um jogo duríssimo, pois já havia jogado contra ele em outra oportunidade. Consegui crescer no decorrer do 1º set e por isso venci. Já no segundo set ambos estávamos em nossas melhores condições, ambos fazendo suas melhores jogadas e o Laelson levou a melhor. E no terceiro set me faltou físico. Faltou físico e tive algumas dores”, avalia o finalista, Richard Gama.
Destaques
Num clássico da final da 1ª Classe Masculina, Mário Meira sagra-se campeão ao superar Givanildo Almeida (tetracampeão do ranking da categoria – em 2017, 2018, 2019 e 2020) por parciais de 6/1 e 6/1.
Na final da 1ª Classe Feminina, Lara Bela Frederico sagra-se campeã ao superar Maralice Lopes (campeã do ranking da categoria – 2016) por parciais 6/3 e 6/4.
E Pietra Nunes, de atuais 13 anos, apesar da derrota nas semifinais de 1ª Classe Feminina, apresentou alto nível técnico para a idade e isso gerou ‘burburinho’ no público, que já conjectura o nascimento de uma possível nova campeã.
Próximo torneio
A próxima etapa do Circuito Mato-grossense de Tênis 2021 será promovida na Seven Academia de Tênis, de 30 de junho até 04 de julho, na cidade de Nova Mutum-MT. E o período para os tenistas efetuarem inscrições será aberto ainda nesta semana.
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