Após 88 dias fechado, local reabrirá na segunda-feira. Ingressos serão vendidos apenas com antecedência. Reabertura ocorre em meio à flexibilização de medidas restritivas na Itália. Os museus do Vaticano, que incluem a famosa Capela Sistina, anunciaram neste sábado (30/01) a reabertura para o público a partir de segunda-feira. O espaço cultural ficou fechado à visitação por 88 dias devido às restrições impostas pelo governo da Itália para conter a pandemia de covid-19. De acordo com o Vaticano, esse fechamento dos museus foi o mais longo desde a Segunda Guerra Mundial. O público poderá visitar o espaço nos dias úteis da semana, os ingressos, porém deverão ser comprados com antecedência. Além disso, serão atribuídos horários para as entradas dos visitantes.
Os curadores do local aproveitaram o fechamento para realizar reformas e trabalhos de manutenção, que incluíram uma limpeza cuidadosa dos afrescos do século 15 da Capela Sistina, que atrai anualmente 6 milhões de visitantes.
O anúncio surge num momento de flexibilização das restrições impostas na Itália para combater a covid-19 após quase todas as regiões do país terem sido colocadas na categoria amarela, de baixo risco.
A mudança permitiu a abertura de bares e restaurantes durante o dia, e também de espaços culturais. Além dos museus do Vaticano, o Coliseu e o Fórum Romano reabrirão na segunda. Ambas as atrações, porém, permanecem fechadas nos finais de semana.
O toque de recolher noturno a partir das 18h continua em vigor em todo o país.
A Itália foi o primeiro país europeu a ser atingindo com força total pela pandemia no início de 2020. Desde então, um lockdown nacional, o colapso do turismo, fechamentos generalizados do comércio derrubaram a economia italiana numa profunda recessão. A covid-19 causou 88 mil mortes no país.
cn (AFP, Lusa, ots)cp
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