Desse total, 59 são candidatos a prefeito e 7 a vice-prefeito. Levantamento feito pela Câmara dos Deputados aponta que 66 parlamentares são candidatos a prefeito (59) ou vice-prefeito (7) nas eleições municipais deste ano, entre titulares e suplentes que atualmente exercem o mandato. O número é inferior às duas últimas eleições municipais (2012 e 2016), quando 82 e 87 deputados, respectivamente, foram candidatos. Ao todo, 21 partidos lançaram deputados como candidato. O PT é o que terá o maior número de candidatos a prefeito ou vice (são 9), seguindo de PSL (7), Republicanos (6) e PSB (5).
Em seguida vem Pros (4), Psol (4), DEM (2), MDB (3), PCdoB (3), PDT (3), PL (3), PSD (3), PSDB (3), Avante (2), Pode (2), Solidariedade (2), Cidadania (1), Patriota (1), PP (1), PTB (1) e PV (1).
Em algumas cidades, dois ou mais deputados federais disputam o mesmo cargo. É o caso de Manaus (AM), Salvador (BA), Feira de Santana (BA), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Belém (PA), Recife (PE), Teresina (PI), Rio de Janeiro (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Boa Vista (RR) e São Paulo (SP).
Em Fortaleza, são quatro candidatos à prefeitura da cidade, o mesmo acontecendo em Belém. A capital paulista terá cinco deputados candidatos, sendo três a prefeito e dois a vice.
Pela Constituição, o deputado que vence eleição para capital de estado pode se licenciar do mandato parlamentar para exercer o cargo. Já aquele que vence eleição para prefeito de cidade do interior é obrigado a renunciar ao mandato antes de assumir o novo cargo.
Covid-19
Por causa da pandemia de Covid-19, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que todas as 401 mil seções eleitorais terão álcool em gel para limpeza das mãos dos eleitores antes e depois da votação, e os mesários receberão máscaras, face shield (protetor facial) e álcool em gel para proteção individual.
O Plano de Segurança Sanitária do TSE inclui ainda cartazes afixados nas seções com os procedimentos a serem adotados por todos. Os materiais foram doados ao TSE por 26 empresas e entidades empresariais.
Também por causa da pandemia, a propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão só começa em 9 de outubro. A votação, que geralmente ocorre em outubro, foi adiada para os dias 15 e 29 de novembro – respectivamente, 1º e 2º turnos.
O adiamento foi determinado pela Emenda Constitucional 107, promulgada pelo Congresso Nacional em julho.
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Pierre Triboli
Caminho Político
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