Reforma e adequações físicas
Cerca de 400 escolas estaduais foram atendidas com repasse de recursos do MEC, por meio do Programa Escola Acessível para ganhar condições de acessibilidade. De acordo com Lorena, cada unidade é beneficiada com uma verba que varia de R$ 9 a R$ 12 mil destinado para reformas e aquisição de material de construção. Entre as adequações físicas estão a construção de rampas e escadas, ampliação de portas e banheiros para garantir acesso de cadeirantes, piso tátil para deficientes visuais, entre outros. “Ainda precisamos crescer muito em termos de formação, mas já demos muitos passos. Nosso objetivo é que eles tenham acesso, participem, aprendam e se desenvolvam. Nesses desafios nós aprendemos muito também. Isso implica uma mudança de concepção, de paradigma. Uma escola inclusiva é mais humana, sensível, mais ética”, pondera.
Projeto Hoje
Por meio do Projeto Hoje, a Seduce oferece atendimento educacional especializado a crianças, jovens e adultos em situação de internação, em albergues, em reabilitação, com assistência médica diária ou periódica, possibilitando que iniciem ou deem continuidade aos estudos. Raiane Peixoto da Silva, de 17 anos, não consegue ir à escola. Em função de uma escoliose, ela precisou passar por uma cirurgia há mais de dois anos para colocar 32 pinos na coluna. No começo, a adolescente tentou frequentar as aulas, mas sentia muitas dores nas pernas e na coluna. Ela não aguenta ficar muito tempo em pé nem sentada. A mãe, então, achou melhor solicitar na escola a visita domiciliar de uma professora. Só depois de três anos a demanda foi atendida e hoje Raiane está cursando o 9º ano do ensino fundamental. A professora vai até a casa da menina uma vez por semana e leciona todas as disciplinas. “Nós conseguimos a professora no começo deste ano. Está sendo uma maravilha. Ela está ajudando muito. Se não fosse assim, ela poderia perder o conteúdo”, diz. O sonho de Raiane é ser designer.
Do governo de Goiás
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