As cerimônias encerram a visita do líder americano à capital francesa. O evento – que contou com uma exibição conjunta de jatos de ambos os países, simbolizando a cooperação militar – ocorreu no dia seguinte a conversas entre Macron e Trump e um jantar dos dois na companhia das primeiras-damas na Torre Eiffel.
Em coletiva de imprensa após uma reunião no Palácio do Eliseu, Trump saudou a relação "indestrutível" entre Paris e Washington, admitindo que as duas nações têm "desentendimentos ocasionais", mas que isso não prejudica a amizade entre os dois países.Mais tarde, Trump escreveu no Twitter que "as relações com a França estão mais fortes do que nunca". O presidente americano chegou a sugerir que pode mudar de ideia sobre a quebra do Acordo de Paris sobre o clima, um dos principais desentendimentos entre ambos os líderes.
"Amizade duradoura"
Durante o desfile militar, os dois chefes de Estado sentaram-se lado a lado, aplaudindo e tocando um o braço do outro quando os aviões militares de ambos os países os sobrevoaram.
Macron chegou num veículo militar rodeado de cavalaria, repetindo uma cena vista em sua posse, há dois meses. Trump, por sua vez, chegou com a esposa Melania num carro comum, e foi recepcionado pela primeira-dama francesa, Brigitte Macron.
Um grupo participante do desfile militar também evocou um símbolo da história franco-americana, carregando uma bandeira com a inscrição "Fregate Lafayette", uma fragata da Marinha francesa que no século 18 ajudou na Guerra de Independência Americana contra os britânicos.
Para a França, este Dia da Bastilha também tem um significado especial, pois marca o primeiro aniversário do atentado de Nice, um dos piores perpetrados por islamistas no país nos últimos anos, que deixou 86 mortos. Após o desfile militar em Paris, Macron participa de uma homenagem às vítimas em Nice.
LPF/rtr/afp/dpa/cp
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