De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas de Moçambique (INE), a inflação anual atingiu 25,27% em dezembro de 2016, o que está a provocar uma quebra no poder de compra da população moçambicana.
"Unidos na diferença, mas no mesmo propósito, podemos, com muito trabalho, construir um país de bem-estar para todos", conclui o Presidente.
Trégua dura há quase quatro meses
Em dezembro foi declarada uma trégua na crise política e militar em Moçambique.
Os conflitos opõem as Forças de Defesa e Segurança do Estado e o braço armado da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), maior partido de oposição, que reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, acusando a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), no poder há mais de 40 anos, de fraude no escrutínio.
Na sequência da contenda, por várias vezes, a circulação em algumas das principais estradas do centro país ficou condicionada a escoltas militares.
Milhares de deslocados
No final de dezembro, como resultado de conversas telefônicas com o Presidente moçambicano, o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, declarou uma trégua de uma semana como "gesto de boa vontade".
Dhlakama prolongou, posteriormente, o prazo da suspensão das hostilidades por duas vezes para dar espaço às negociações. A última vez aconteceu em março de 2017, alargando a trégua por mais 60 dias.
Na agenda de discussões estão a descentralização e assuntos militares - despartidarização das Forças de Defesa e Segurança e o desarmamento do braço armado da oposição, bem como sua reintegração na vida civil.
Autoria Agência Lusa, nn
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