"Quadro de Klimt é o terceiro mais caro já leiloado na Europa"

Quadro Bauerngarten, de Gustav KlimtValor de 48 milhões de libras é recorde para um pintor austríaco. Obra foi pintada durante período áureo da carreira do simbolista e é considerada uma obra-prima da arte vienense do início do século passado.A paisagem floral Bauerngarten, de 1907, do simbolista austríaco Gustav Klimt, foi vendida por 47,97 milhões de libras (59 milhões de dólares), um recorde para um pintor austríaco e o terceiro maior preço já alcançado por uma obra num leilão na Europa, segundo a casa Sotheby's.
Na mesma sessão, dedicada à arte impressionista e moderna, arrematou-se por 17,03 milhões de libras a natureza morta Planta de Tomate, de Pablo Picasso, que o artista espanhol pintou em 1944, pouco antes da libertação de Paris pelos Aliados, na Segunda Guerra Mundial. Esta é a natureza morta mais cara já leiloada do artista, segundo a Sotheby's.O retrato Portrait de Baranowski, feito pelo italiano Amedeo Modigliani, foi leiloado por 16,02 milhões de libras. O óleo, uma das 39 pinturas do italiano que foram exibidas na Bienal de Veneza de 1930, mostra uma modelo de corpo alongado e formas geométricas e estilizadas.
O quadro de Klimt, estrela do leilão, foi pintado durante o período áureo da carreira do austríaco e é considerado uma obra-prima da arte vienense do início do século passado.
Já a tela de Picasso é um dos quadros de uma série de cinco que tem sido considerada um símbolo pictórico da resistência e vitória das forças aliadas na Europa. No verão de 1944, o pintor espanhol vivia com sua amante, a modelo Marie-Thérèse Walter, no Boulevard Henri 4º de Paris, semanas antes de os Aliados libertarem a cidade dos nazistas.
Picasso começou a observar a evolução de uma planta de tomate que crescia nas janelas do apartamento, numa época em que havia escassez de comida, e tomou a resistência do vegetal como um símbolo de esperança.
Outro quadro do pintor espanhol vendido na sessão, por 13,65 milhões de libras, foi o óleo Femme nue assise, de 1965, que ele criou quando vivia com sua musa Jacqueline Roque.
AS/efe/rtr

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