Nos últimos tempos, temos acompanhado com alguma perplexidade, notícias sobre escândalos financeiros envolvendo grandes empresas e a participação com a participação de grandes bancos internacionais.
Isso tem levado pessoas e famílias ao mesmo grau de marginalidade de políticos e empresários corruptos envolvidos em algum tipo de fraude ou desvio, apenas porque em algum momento de suas vidas, optaram por constituir sua poupança ou reserva financeira fora do país e para isso, abriram e/ou mantiveram suas contas nestes bancos, hoje sob os holofotes da mídia espalhados pelo mundo.
Isso está acontecendo principalmente pelos seguintes motivos:
O primeiro, são as ações que vem sendo tomadas pelos governos dos principais países europeus para coibir seus cidadãos de utilizem os considerados "paraísos fiscais", como forma de não pagar ou diminuir o pagamento e a incidência dos tributos sobre suas rendas.
O segundo, a criação do FATCA (Foreign Account Tax Compliance Act) lei de combate a evasão fiscal implementada pelo governo dos EUA que entrou em vigor em julho de 2014 e que obriga as instituições financeiras estrangeiras e os governos dos países signatários do acordo, a trocarem informações e movimentações bancárias de seus cidadãos nessas jurisdições.
Por isso minha pergunta. "Não será este o momento de mudar?"
De aproveitar e rever a forma como foram constituídas essas reservas muitas vezes a muito tempo atrás pelos nossos pais ou avós, em momentos e condições completamente diferentes das que vivemos hoje e rever os seus meios e suas formas ?
De aproveitar e promover com a ajuda de profissionais especializados, o "planejamento financeiro aliado ao processo de sucessão familiar" para que a atual geração bem como as que virão a seguir (nossos filhos e netos), possam desfrutar dessa poupança sem o medo e o receio de ver seus nomes e/ou de seus familiares expostos nas páginas policiais.
Reinaldo Zakalski da Silva
CEO da BISEC
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